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Vontade e coragem

Tudo o que é preciso para você seguir firme no esporte

Chris BiltoveniPor
Chris Biltoveni

vontade e coragem

Esta frase aí da foto me faz pensar em tanta coisa, mas em tanta coisa… Estou numa fase da vida estranha, me sentindo bem esquisita – e mega sem coragem para um monte de coisa. OK, tenho a explicação – e, acredite, é mais física que psicológica. Minhas taxas hormonais despencaram de uma hora pra outra, o reflexo apareceu no corpo, no desânimo para enfrentar o dia-a-dia e até na balança. Passei um período bem complicado, querendo não fazer nada o dia todo, tipo uma depressão. Chorava sem parar… Foi um saco! Agora as coisas estão começando a melhorar, a reposição hormonal anda rolando a todo vapor, mas ainda não estou 100%. E sinto exatamente isso: a vontade de muita coisa transborda, mas falta coragem – pra tudo e pra todos.

E aí? E aí que o lance é arregaçar as mangas e encarar de frente. Compreender as bases dos medos é o primeiro passo para vencê-los e efetivamente criar coragem. Sempre ouvi que uma pessoa corajosa não é uma pessoa que não tem medo, mas alguém que não se deixa paralisar por ele. E é fato: um certo nível de receio é normal, mas corajoso é quem se mantém firme nas suas decisões.

Só que, na maioria das vezes, o medo deriva do que é desconhecido. Aí mora o problema. Tem sempre aquele frio na barriga antes de começar. Tudo bem que depois a coisa acaba fluindo, mas é punk. É como aquela pessoa que tem medo de se apaixonar, porém cria coragem, dá o primeiro passo e… Substitui a crença do “será que eu consigo” para o “vou tentar”. E descobre que pode ser mais feliz.

Estou exatamente nessa vibe. Me sinto meio em cima do muro. Estou com a coragem para assumir um desafio, mas com o pé no freio. Detesto ser calculista. Amo agir sem pensar, agir por impulso. Essa prudência me irrita, porque, se passar do ponto, vira um medo disfarçado e pode fazer você se tornar covarde. Difícil, né?

Beijo, beijo, beijo. Bom finde!