Vontade e coragem
Tudo o que é preciso para você seguir firme no esporte
Esta frase aí da foto me faz pensar em tanta coisa, mas em tanta coisa… Estou numa fase da vida estranha, me sentindo bem esquisita – e mega sem coragem para um monte de coisa. OK, tenho a explicação – e, acredite, é mais física que psicológica. Minhas taxas hormonais despencaram de uma hora pra outra, o reflexo apareceu no corpo, no desânimo para enfrentar o dia-a-dia e até na balança. Passei um período bem complicado, querendo não fazer nada o dia todo, tipo uma depressão. Chorava sem parar… Foi um saco! Agora as coisas estão começando a melhorar, a reposição hormonal anda rolando a todo vapor, mas ainda não estou 100%. E sinto exatamente isso: a vontade de muita coisa transborda, mas falta coragem – pra tudo e pra todos.
E aí? E aí que o lance é arregaçar as mangas e encarar de frente. Compreender as bases dos medos é o primeiro passo para vencê-los e efetivamente criar coragem. Sempre ouvi que uma pessoa corajosa não é uma pessoa que não tem medo, mas alguém que não se deixa paralisar por ele. E é fato: um certo nível de receio é normal, mas corajoso é quem se mantém firme nas suas decisões.
Só que, na maioria das vezes, o medo deriva do que é desconhecido. Aí mora o problema. Tem sempre aquele frio na barriga antes de começar. Tudo bem que depois a coisa acaba fluindo, mas é punk. É como aquela pessoa que tem medo de se apaixonar, porém cria coragem, dá o primeiro passo e… Substitui a crença do “será que eu consigo” para o “vou tentar”. E descobre que pode ser mais feliz.
Estou exatamente nessa vibe. Me sinto meio em cima do muro. Estou com a coragem para assumir um desafio, mas com o pé no freio. Detesto ser calculista. Amo agir sem pensar, agir por impulso. Essa prudência me irrita, porque, se passar do ponto, vira um medo disfarçado e pode fazer você se tornar covarde. Difícil, né?
Beijo, beijo, beijo. Bom finde!