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Como a corrida ajuda Bia Figueiredo a brilhar no automobilismo

A piloto da Stock Car já fez provas de 5 km, 10 km e 21 km e aposta nos treinos para melhorar seu preparo físico e mental

Juliana MesquitaPor
Juliana Mesquita
Bia Figueiredo

Foto: arquivo pessoal

O esporte sempre esteve presente na vida da piloto Bia Figueiredo, de 32 anos. Mesmo sem ter nenhum familiar envolvido com o automobilismo, ela se apaixonou pela modalidade na infância, e começou no kart aos oito anos. Sua trajetória vitoriosa tem passagem pela Fórmula Renault, Fórmula Indy e, agora, a Stock Car, principal categoria do Brasil, onde compete desde 2014.

Mas o amor que Bia sente pelo esporte não se resume às quatro rodas. A paulista também é apaixonada por corrida de rua. A atividade física, inclusive, a ajuda a ter resistência para suportar as provas de automobilismo. “Sempre amei esportes! Lembro que desde o colégio, quando jogava futebol e handebol, a professora pedia para fazermos alguns treinos de corrida. Aos 15 anos, quando as exigências do kart aumentaram, comecei a correr constantemente para ganhar resistência”, lembra.

SOLUÇÃO PARA A ROTINA CORRIDA

É fato que a piloto tem uma vida agitada por causa das viagens que tem de fazer para competir pela Stock Car. Por isso, a corrida se encaixa perfeitamente em sua rotina, já que pode ser praticada em qualquer lugar. “Sempre defendi que correr é um esporte democrático e fantástico. Basta por o tênis e sair por aí. Com minha agenda de viagens, fazer uma atividade assim me ajuda muito”, declara Bia, que normalmente corre três vezes por semana.

“Realizar exercícios é parte do meu dia a dia, pois a  Stock Car exige muito! Meu personal trainer, o Fernando Conceição, da Cia. Athletica, elabora treinos de força específicos, visando sempre as pistas. Porém, correr – na academia ou na rua – é a melhor atividade cardiovascular para mim.”

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DONA DE MUITAS MEDALHAS

Bia já participou de provas de 5 km, 10 km e 21 km, mas admite que as distâncias menores são suas preferidas. “Gosto das corridas de 5K e 10K. Adoro a energia das provas e termino bem. Fico muito feliz quando consigo levar a família e os amigos comigo. E tento sempre participar de eventos que têm alguma causa, como a Corrida do Câncer de Mama.”

A paulista revela que sua corrida mais desafiadora foi a Meia Maratona do Rio. “Treinei sério por dois meses para completar bem o percurso. Só que depois desses 21K acabei não fazendo outro, pois perdi muita massa muscular, o que não é o ideal para o automobilismo.”

MENTE FORTE

A piloto revela que correr não a ajuda somente a turbinar a parte física, como também a mental. “O exercício melhora bastante minha concentração.” Algo essencial para quem pilota, por quase uma hora seguida, um carro que ultrapassa os 300 km/h.

As passadas ainda contribuem para Bia resolver muitas questões dentro e fora das pistas. “Às vezes, vou correr e coloco uma boa playlist no Spotify. Isso ajuda a relaxar. Mas também adoro correr sem música, para pensar em soluções para os problemas do dia a dia. Parece que fico mais esperta correndo”, finaliza.