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5 histórias que vão motivar você a correr uma maratona

Os corredores confirmam: completar os 42 km é desafiador e emocionante!

Elcio PadovezPor
Elcio Padovez

histórias que vão motivar você

Completar uma maratona é o sonho de muitos corredores. E se você deseja encarar os 42 km, mas tem um pouco de receio por conta de todo o esforço físico e mental que a distância exige, pode ter certeza de uma coisa: vale muito a pena! Para provar isso, reunimos 10 pessoas que são apaixonadas pelos 42,195 km e usam o amor pela prova como fonte de energia para encarar seus desafios.

 

histórias que vão motivar vocêTODO MUNDO PODE!
Mirna Valerio, 34 anos, natural dos EUA

“Amo correr! Esse é um desafio constante na minha vida. Sempre estive acima do peso e já ouvi muitas pessoas dizendo que alguém obeso não pode participar de uma maratona. Por isso, fico muito feliz em provar o contrário, em poder inspirar outras mulheres gordinhas a serem ativas e mais saudáveis. A maratona é uma distância que gosto muito de correr. Na verdade, adoro longas distâncias. Tanto que depois de me adaptar aos 42 km passei a disputar ultramaratonas de até 80 km e muitas corridas de montanhas, que hoje são minha grande paixão. Pode acreditar: cada quilômetro que venço em uma maratona me traz uma alegria imensa, um sentimento de superação, a certeza de que posso fazer o que gosto e, ainda assim, continuar sendo eu mesma, sem precisar mudar meu corpo.”

 

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Foto: Reprodução do Instagram @_nathaliasoares_

PURA FELICIDADE
Nathalia Soares, 30 anos, de São Paulo

 “Comecei a correr em janeiro de 2012, para emagrecer. Aos poucos, fui aumentando minha quilometragem até resolver encarar uma maratona. É muito difícil não ter esse desejo quando você convive com outros corredores. Meus primeiros 42, 195 km foram no Rio de Janeiro, no dia 20 de maio de 2016. Completar uma prova dessas exige muito além de preparo físico. O corpo precisa entender o que significa a corrida e a mente tem de estar forte. Passa tanta coisa na sua cabeça durante a maratona que você até dúvida… São sentimentos e sensações diferentes. Tem hora que você está muito feliz, mas em outras bate o cansaço e você fica um pouco desanimada, querendo parar. Mas, quando vê aquela torcida e lembra de todos os treinos, ganha um novo gás e continua. Apesar de não ter finalizado a maratona no tempo que planejei, completei a prova muito feliz e orgulhosa das condições em que cruzei a linha de chegada. Muitos corredores desistem pelo caminho, têm cãibra, passam mal e sofrem durante o percurso, principalmente no Rio de Janeiro, que é muito quente. Eu terminei a maratona sorrindo, muito feliz!

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Foto: Reprodução do Instagram @Casalpoli

MARATONA A DOIS É DEMAIS!
Priscila, 30 anos, e Daniel Policarpo, 31 anos, do Rio de Janeiro

“A maratona foi um dos nossos maiores desafios, desde os treinos até o dia da prova. Todo o processo nos fez enxergar a vida de maneira diferente, e ao completarmos a Maratona do Rio de Janeiro, em 2014, percebemos que tudo que queremos só depende da força da nossa mente. O desafio não foi apenas físico. Precisamos superar a nossa mente para completar a prova e tivemos a certeza de que, quando um corredor tem controle emocional, ele é mais forte! Nos 42 km, é essencial ter humildade e saber jogar com sua fragilidade. Valorizar o apoio que recebe dos outros. É um mix de emoções. Foi extremamente gratificante o sentimento de superação que sentimos na chegada. Isso só conhece quem corre uma maratona. Após a prova, passamos a acreditar que só o céu é o limite. A maratona certamente determinou o caminho dos nossos próximos anos de vida!”

 

VOVÓ MARATONISTA
Antônia Timóteo Rodrigues, 74 anos, do Rio de Janeiro

“A atividade física mudou minha vida. Troquei remédios, dores nas costas e a artrose crônica pela corrida. Tudo isso começou em 2001, época em que mal conseguia andar pelas ruas do Campo Grande, bairro onde vivo. No início, corria por duas quadras e caminhava uma. Aumentei de duas para três, três para quatro… Quando vi, já tinha fôlego para os 42 km, mesmo com idade avançada. Lógico, antes disso, participei da São Silvestre, em 2006, e de algumas meias maratonas. Encarei minha primeira maratona em 2010, no Rio. A cada quilômetro que vencia, me lembrava das dores do tempo de sedentária, que me fizeram chegar até a dormir no chão por não encontrar uma posição confortável na cama. Correr se tornou algo fundamental para mim. Uma coisa que me encheu de vida e energia. E para quem acha que a idade é motivo para não se propor desafios, a vovó maratonista está aqui para dizer que é possível. Mais do que tentar, você deve vencer seus limites”.

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Foto: Reprodução do Instagram @Giulirp

RUMO AOS 42 KM
Giuli Pansera, 32 anos, de São Paulo

“Em setembro deste ano, farei a minha primeira maratona, em Berlim. E essa história começa há um ano e meio, quando eu nem pensava em correr, e recebi o convite para participar de uma meia maratona. Em onze semanas, fui do zero aos 21 km. Gostei tanto que depois disso completei seis meias. O desejo de encarar uma maratona foi algo que surgiu naturalmente. Os treinos já começaram a ficar um pouco mais longos e estou completamente focada, correndo dia sim e dia não e cuidando da alimentação para chegar pronta ao grande dia, que certamente será inesquecível.”